domingo, 18 de novembro de 2012

O Futuro da Educação (MPeL2012)

Uma das apresentações do MPeL incidiu sobre o futuro da educação na Europa, mas as tendências que se vislumbram são de facto universais.

No caso do ensino superior a dimensão virtual do ensino está a acentuar-se e o recente fenómeno dos MOOC a expandir-se.

Mas também no ensino básico e secundário se está a assistir a grande debate na Europa no sentido de acelerar a mudança.

Numa ação de disseminação dum projeto europeu em que estou envolvida participei na conferência EMINENT da European Schoolnet, onde foram divulgadas algumas iniciativas coordenadas por este consórcio, a nomear um grande projeto (generosamente financiado pela CE) - iTEC, o qual pretende conceber cenários futuros da sala de aula.


Para além deste espaço da Future Classroom Lab, outros cenários se prefiguram com diferentes abordagens já conhecidas da «flipped classroom», em que os alunos estudam em casa os conteúdos e, na escola, os professores ajudam a esclarecer dúvidas e a orientá-los;  «BYOD» (Bring Your Own Device), em que os alunos podem levar para a escola os dispositivos eletrónicos de comunicação que possuirem (portáteis, netbooks, tablets, PDA, telemóveis, etc) para os utilizarem na sala de aula.

4 comentários:

  1. Olá, Ida! Todas estas evoluções requerem um redefinir das tarefas do professor que, qualquer dia, já quase nem é necessário... ;). Estou a ser algo irónico, mas penso sempre que há determinadas áreas, determinadas disciplinas em que os «habits of mind» podem ou não ser potenciados pela tecnologia. Penso que, em Portugal, salvo algumas exceções, ainda não há o hábito de os alunos trazerem essas tecnologias para a sala de aula, uns porque não as têm, outros porque ainda não as utilizam como recurso pedagógico. O papel da escola e dos professores também passa por aí: ajudar os alunos a explorar essas potencialidades da tecnologia. Continuação de bom trabalho! Luís

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    1. Luis,

      Eu sei das dificuldades das escolas, desde carência de equipamentos a uma conectividade fraca, mas penso que também há que criar condições e proporcionar ambientes para que os alunos possam utilizar as tecnologias e os professores orientarem as atividades que sairam muito enriquecidas.
      Hoje recebi um email da BETTSHOW, a grande feira de tecnologias para a educação que se realiza todos os anos em Londres, que trazia um vídeo/entrevista com o Prof. Heppell que depõe nos alunos grandes expectativas, pela sua própria experiência
      http://www.bettshow.com/Default.aspx?nid=34&refer=21&id=mainLnk2&id1=ssubLnk23

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  2. Ora viva, Ida

    1. Parabéns pelo excelente trabalho de pesquisa online que nos enriquece a todos.

    2. A sala de aula virtual é um conceito com futuro.

    3. BYOD» (Bring Your Own Device)na internet das coisas (IPv6) vai modificar ainda mais a utilização didática caminhando-se para a utilização de instrumentos da vida real nos atos pedagógicos.

    4. Luís, julgo que a realidade já evidência que são os alunos que ajudam os professores a explorar as potencialidades da tecnologia ;-)

    Obrigada Ida
    Até já

    Gaspar Amaral

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  3. Olá Gaspar,

    A sala de aula virtual já existe, mas ainda muito circunscrita a grupos minoritários em Portugal.

    Temos o caso dos alunos de famílias itinerantes «Escola Móvel» - http://youtu.be/Z9A4cwKuEXU - ou das «teleaulas» no caso dos alunos com doença crónica, sistemas de videoconferência instalados na sala de aula e em casa dos alunos (ou nos hospitais). Nós contemplamos algumas situações, mediante acordo com a Fundação PT, mas não temos vídeos públicos.

    Existe um projeto europeu VISCED que fez um levantamento do ensino virtual (básico e secundário) em 18 países europeus e encontrou 68 escolas virtuais. Todas elas dirigidas a grupos especiais - alunos com doença, alunos itinerantes, em prisões, jovens mães, geográficamente isolados...

    Outros países como os EUA já têm uma oferta considerável de ensino a distância, para alunos regulares, em particular para o secundário.

    Julgo que a situação é anacrónica face ao que os alunos estão expostos dentro e fora da escola e algo tem mesmo de mudar!

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