segunda-feira, 19 de novembro de 2012

BYOD ou BOB

Numa tentativa de ir além do conceito de BYOD (Bring Your Own Device), Stephen Heppell introduz o conceito de BOB (Bring your Own Browser), ideia que me agradou pois a Internet tem tudo e a conectividade é a dimensão mais poderosa que a tecnologia nos proporciona.

Numa conferência do início deste ano «Learning without Frontiers» ele apresentou uma comunicação muito interessante - Child Led Learning

Nessa mesma conferência Ken Robinson fez mais uma das suas intervenções inspiradoras sobre a revolução na educação que, segundo ele, já está em marcha - Leading a Learning Revolution.

5 comentários:

  1. Sir Ken Robinson: a não perder as fantásticas sínteses animadas feitas a partir das suas palestras. Obrigada, Ida!

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  2. Cara Susana,

    Efetivamente as animações da RSA são muito criativas. São já em quantidade razoável os vídeos disponíveis sobre intervenções de Ken Robinson e, embora muitas das ideias que ele defende sobre uma educação alternativa sejam repetidas nessas intervenções, não nos cansamos de as ouvir. É o que acontece quando as pessoas mantêm coerência e são verdadeiramente inspiradoras.

    Só nestes últimos tempos alguns nomes se tornaram populares através da Internet, pelas gravações das TEDTalks e outras iniciativas, mas trata-se de pessoas qua há muitos anos vêm trabalhando no campo da Educação. Relembro o longo Relatório que ele coordenou para o governo inglês, publicado em 1999, «All our Futures:Creativity, Culture and Education» - http://sirkenrobinson.com/skr/pdf/allourfutures.pdf.

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  3. Olá Ida
    Há umas semanas estive num encontro sobre Jogos e Mobile Learning, da iniciativa da FPCE da Universidade de Coimbra, onde foram apresentados uma série de trabalhos, realizados em escolas portuguesas com dispositivos móveis [apesar do decreto-lei que proibe a sua utilização na sala de aula] com resultados muito, mas muito interessantes. Isto a propósito do conceito de BYOD, que, do meu ponto de vista inclui o de BOB. Neste momento, numa série de escolas americanas, nomeadamente em NY, está a decorrer uma série de investigação sobre este tema e as crianças e os jovens vão para a escola apenas com o iPad «debaixo do braço».
    Ainda entusiasmada e orgulhosa com os relatos dos nossos professores, há dois dias, sou confrontada com a história de uma jovem do ensino secundário que, numa aula de matemática [a propósito de uma discussão sobre o tempo de voo entre Lisboa e Sidney (a jovem dizia 26 horas e a professora 16)], utiliza a internet, a partir do seu iphone, para esclarecer o assunto e é «mandada para a rua» com falta disciplinar. Ainda estamos tão longe e temos tanto trabalho pela frente...
    Obrigada pela referência do Stephen Heppell que é bem interessante.
    Angelina

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    1. Cara Angelina,

      Os professores e os adultos mais conservadores deviam ter outra atitude face aos jovens, pois se por um lado, contamos com uma experiência de vida e um conhecimento que fomos acumulando ao longo de muitos anos, temos de compreender a realidade de hoje e o acesso dos mais jovens e a capacidade de descoberta com um simples clic. O que vale a pena é verificar se as fontes são fidedignas e que variantes podem ser introduzidas para se confirmar um resultado. Ao consultar o site HowManyHours.com diz-me que o voo entre Lx-Sydney são 22h e 35min. Seria interessante fazer o exercício clássico, que calculávamos nas aulas de Geografia, pelos fusos horários.


      Ninguém hoje pode ter a pretensão de conhecer tudo ou estar de posse da verdade

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  4. Ora viva, Ida

    O conceito "Bring Your Own Device" e seus derivados, na minha opinião, tem tudo a ver com a implementação do IPv6 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6) que vai fazer surgir a internet das coisas.

    Obrigado pela partilha

    Até já,

    Gaspar Amaral

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